domingo, 24 de julho de 2011

"Nós criamos os drogados e precisamos dos transgressores"

"Back to Black acendendo-se em nossos ouvidos em uníssono para registrar uma despedida que é encontro. A gente sempre foi Amy no recôndito dos nossos sonhos, em nossas lamentações profundas, em nossa ânsia de fórmulas anestésicas, em nosso grito esmagado em busca de uma liberdade que nunca será...

Mas ela tentou, se desesperou, se aliviou, se maltratou; se errou integralmente não sei; sua voz ficará na galeria dessa imortalidade daninha que conferimos aos mitos; seu canto está em muitos antes e depois dela e continua até repousar em outro que tenha de morrer em nome da harmonia deste mundo que adoece os sensíveis, os proponentes, os que rejeitam: a alegria pipoca e macaco, poltrona TV domingo, neuroses bancárias, carro apartamento status... O poder que mata para que haja esta civilizada sociedade dos homens e mulheres bolsonaros".
(Trecho final do texto de Marlon Marcos postado aqui.)

Sua trajetória me lembra esta música de Adriana Calcanhoto.
Infelizmente só existem videozinhos óbvios para esta criação e a mamãezinha aqui também não sabe mexer com a parafernália dessa mídia para fazer algo a altura.
Fica o registro.

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