sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ig Nobel

Ig Nobel premia profetas do Apocalipse; veja outros ganhadores
RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON


O maior antiprêmio da ciência, o Ig Nobel, corrigiu uma injustiça histórica contra os numerólogos do Apocalipse ao listar entre os vencedores deste ano profetas que falharam em prever o fim do mundo por oito vezes.

Os vencedores de 2011 do diploma humorístico concedido todo ano a pesquisas que "primeiro fazem rir e depois fazem pensar" foram anunciados ontem em sua tradicional cerimônia na Universidade Harvard (EUA).

Nomes dos líderes espirituais americanos Pat Robertson, Dorothy Martin, Elizabeth Clare e Harold Camping foram citados com os do coreano Lee Jang Rim, do japonês Shoko Asahara e da ugandense Credonia Mwerinde.

Eles erraram a data do Apocalipse em 1954, 1982, 1990, 1992, 1994, 1997, 1999 e 2011. Ganharam na categoria Matemática por "ensinar o mundo a ter cuidado ao elaborar hipóteses e fazer cálculos".

Os profetas estavam entre os poucos vencedores que não compareceram à cerimônia de entrega. Cientistas que ganharam a láurea em em sete das dez categorias levaram a piada na esportiva e foram a Harvard para a festa.

HORA DO XIXI
Um deles foi Mirjam Tuk, da Universidade de Twente (Holanda), ganhadora em Medicina. A pesquisadora assinou um estudo mostrando como a vontade de urinar altera a capacidade de tomada de decisão das pessoas --em alguns casos, para melhor.

"Mostramos que um alto grau de controle da bexiga está associado a uma maior habilidade para resistir a tentações imediatas em gerenciamento monetário", diz o estudo.

Mas um dos prêmios aclamados pelo público com maior efusão neste ano, o Ig Nobel da Paz, não foi entregue em mãos.

O vencedor foi Arturas Zuokas, prefeito da cidade lituana de Vilnius, que aparece em vídeo no YouTube dirigindo um tanque de guerra e esmagando carros de luxo em vagas proibidas.

O site de vídeos, aliás, fechou pela primeira vez uma parceria com a revista "Annals of Improbable Research", organizadora do Ig Nobel, e transmitiu a cerimônia de premiação ao vivo.

O evento deste ano teve a química como tema central e foi marcado pela apresentação da ópera nerd "O Químico no Café". Rich Roberts, prêmio Nobel (não "Ig") de Medicina em 1993, entoou a canção "Os Elementos", recitando melodicamente toda a Tabela Periódica.

Outros quatro vencedores do Nobel de verdade compareceram à cerimônia para entregar os diplomas.

Também muito aplaudido foi o ganhador do prêmio de Química deste ano. Makoto Imai e seus colegas da Universidade de Ciências Médicas de Shiga mediram a quantidade exata de gotículas de wasabi (a raiz-forte usada para temperar sushi) necessária para acordar uma pessoa.

Imai patenteou seu "alarme de wasabi". Numa emergência como um incêndio, em vez de usar uma sirene, o dispositivo borrifa raiz-forte no ar e provoca irritação no nariz, despertando a todos.

fonte: Folhauol.com
.
.
.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Mulheres: manual prático

Para quem vive dizendo que não entende as mulheres vão aqui algumas dicas...
Fonte:Revista Marie Claire / Globo.com
.
Capítulo 1:

Expert aponta o significado de pequenos gestos que as mulheres fazem no trabalho
.


Por Letícia González
.
A revista francesa Marie France, do grupo Marie Claire, consultou o psicólogo Joseph Messinger para entender pequenos gestos comuns entre as mulheres. Entrevistado pela jornalista Isabelle Soing, o expert provou que mexer nos cabelos e brincar com joias pode dizer mais sobre uma pessoa do que as palavras que ela usa. Confira:
.

COLOCAR O INDICADOR SOBRE A BOCA
O gesto é uma espécie de “curto-circuito” que usamos para bloquear a razão e deixar o instinto e a criatividade assumirem. Para uma mulher, apoiar os cotovelos na mesa e o indicador sobre a boca também é uma maneira de mostrar interesse por um homem.
TAMPAR A BOCA COM AS MÃOS
Apoiar toda a mão sobre a boca enquanto um outro colega fala indica de que temos algo contra o que ele está dizendo. A mão é uma “mordaça imaginária”, o que revela hostilidade e crítica em direção ao colega, mesmo que sem palavras. Esse senso crítico também vale para nós mesmas, quando, por exemplos, estamos concentradas em frente ao computador relendo um trabalho que fizemos.
.
SENTAR-SE NA PONTA DA CADEIRA, COM BRAÇOS E PERNAS CRUZADAS
Essa postura revela desconforto e desconfiança face ao interlocutor. Projetar o corpo para frente também mostra o medo de ser censurada ou rejeitada. Cruzar as pernas pode indicar uma vontade de proteger o seu território ou proteger-se do estresse. Cruzar a esquerda sobre a direita é mais frequente quando estamos à vontade. O contrário ocorre mais quando estamos inquietas ou em desacordo.

MEXER NA NUCA OU NA CABEÇA
Em uma reunião, cruzar os dedos atrás da nuca com os cotovelos elevados demonstra cansaço e vontade de fazer uma pausa. Encaixar uma mão na nuca é como usar uma âncora: ela nos tranquiliza face a uma dificuldade e nos dá forças para terminar um trabalho. Atenção: coçar a cabeça com uma caneta equivale a “se armar” para acabar com um colega. Por outro lado, esfregar as laterais do nariz é um claro sinal de hesitação.

CONTAR COM A AJUDA DOS DEDOS
É uma tentativa de colocar as coisas em perspectiva de maneira racional. Fazendo isso, nos reafirmamos ao passar a impressão de dominar nossas ideias e projetos. Paradoxalemente, o gesto mostra uma falta de confiança. Se as coisas estivessem assim tão claras, não precisaríamos enumerá-las...
.

Capítulo 2;


Linguagem corporal: o que os pequenos gestos dizem sobre nós, mulheres?
.


Por Letícia González


.
A revista francesa Marie France, do grupo Marie Claire, consultou o psicólogo Joseph Messinger para entender pequenos gestos comuns entre as mulheres. Entrevistado pela jornalista Isabelle Soing, o expert provou que mexer nos cabelos e brincar com joias pode dizer mais sobre uma pessoa do que as palavras que ela usa. Confira:


.

JOGAR OS CABELOS PARA TRÁS
É neles que depositamos nossas emoções (tanto que podemos, em desespero, puxar as madeixas com força). Jogá-los para trás é uma maneira levantar a moral. Já colocá-los atrás da orelha mostra o desejo que não perder as oportunidades à sua frente. Amassá-los e enrolá-los nos dedos pode ser sinal de impaciência ou sensibilidade exacerbada.
MEXER NA NUCA OU NA CABEÇA
Em uma reunião, cruzar os dedos atrás da nuca com os cotovelos elevados demonstra cansaço e vontade de fazer uma pausa. Encaixar uma mão na nuca é como usar uma âncora: ela nos tranquiliza face a uma dificuldade e nos dá forças para terminar um trabalho. Atenção: coçar a cabeça com uma caneta equivale a “se armar” para acabar com um colega. Por outro lado, esfregar as laterais do nariz é um claro sinal de hesitação.
.
CRUZAR OS BRAÇOS
O gesto é uma maneira de proteger o território íntimo, principalmente se a pessoa segurar o bíceps entre o polegar e o indicador. É também uma barreira saudável quando estamos frente a alguém que nos monopoliza, nos entedia ou nos impressiona um pouco demais... É uma postura geralmente observada no espaço público, mais comum entre as mulheres, especialmente as grávidas. O braço esquerdo sobre o direito revela um perfil mais defensivo. O direito sobre o esquerdo mostra uma personalidade impulsiva.
CRUZAR OS DEDOS SOBRE OS JOELHOS
Esse gesto mostra o desejo de se proteger, como se fosse um “ritual mágico”. Ele luta contra a insegurança. O joelho direito é a matriz da mobilidade e do progresso. Cruzar os dedos sobre ele indica tédio. Sobre o esquerdo, ligado à fuga, mostra a vontade de terminar o que se está fazendo o mais rápido possível.
MORDER O COLAR
A joia serve como calmante, um pouco como uma chupeta para uma criança. Esticar o colar com o indicador mostra que a situação está sufocante. Por outro lado, brincar com o pendente mostra uma necessidade de ternura e carinho.
APOIAR A MÃO SOBRE AS COSTAS
É uma necessidade de afeto e ternura. Aliás, encostar a mão sobre as costas sempre é. Nos anos 80, estudiosos americanos descobriram que quando se acariciava bebês prematuros nas costas, eles cresciam mais rápido.
.
Para quem deseja saber como os homens funcionam, também há dicas aqui.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Comé quié?

Enviado por Dóris Cristina.

.
.
.

Jorge

"Desisti de tentar te esquecer,
resolvi te querer por querer.
Decidi te lembrar quantas vezes eu tenha vontade,
sem nada a perder..."

.
.
.

Tava no Facebook...

Enviado por Dóris Cristina.
.


"GOVERNADOR DECLARA: “Quem quer dar aula faz isso por gosto e não pelo salário. Se quer ganhar melhor, pede demissão e vai para o ensino privado".
Cid Gomes - Governador do Ceará.

SE VOCÊ ACHA QUE O GOVERNADOR DEVE DOAR SEU SALÁRIO E GOVERNAR POR AMOR, CURTA E COLE ISSO NO SEU MURAL."

. Que tal a gente aprender a votar? .

.

.
.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Amar y dejar partir


.
.
.

Primeira vez...

Enviado por Dóris Cristina
.
Nômades da Mongólia veem fotos deles mesmos pela primeira vez na vida






mongolia! from wiissa on Vimeo.


Nós nos vemos todos os dias, várias vezes. Nós somos cercados por fotos, espelhos e afins. Acontece muito mais do que eu queria. Telas de login, ícones de MSN, novas imagens no Facebook — retratos não significam mais nada. Mas para estes mongóis, um retrato significa um momento incrível. Você irá sorrir muito durante este vídeo.

Quando os fotógrafos Wilson Philippe e Vanessa Hollander atravessavam a Mongólia, eles sacavam uma câmera instantânea da Polaroid para registrar tudo — um gadget com ares de hipster para o ocidente, mas de tirar o fôlego para nômades que nunca viram sua imagem reproduzida. Principalmente com a imagem reproduzida física e instantanemanete, para que eles possam levar a foto. Pode parecer papo de quem acabou de ficar emocionado com o vídeo, mas nós merecemos uma bela bronca por não darmos valor algum às fotos. A fotografia, seja ela digital ou instantânea, é algo incrível, e se nós não tivéssemos sido atropelados por tecnologias supérfluas, nós teríamos reações parecidas com as dessas pessoas. [Vimeo via PetaPixel]

.
.
Fonte: Gizmodo
.
.

.
..

Fim do mundo em 2012

Acompanhe a charge abaixo, que informa como os profetas do passado descobriam os acontecimentos do futuro.

Fonte: Uol Charges.
.
.
.

Saúde Pública Brasileira


.
Fonte: Uol Charges
.
.

Ursinho Pimpão no xilindró: música e assédio moral no trabalho

Música está relacionada a casos de assédio moral, mostra estudo

CAMILA MENDONÇA
DE SÃO PAULO

A música está ligada ao bem-estar e à diversão. Contudo, nos últimos anos, ela esteve cada vez mais presente em processos na justiça sobre assédio moral.

Susan Christina Forster, advogada especialista em direito empresarial e em musicoterapia, analisou acórdãos de assédio moral que tramitaram nos tribunais regionais de 2000 a 2010 e constatou que, de uma amostra de 223 acórdãos proferidos no período, 50,4% relacionavam-se a músicas "de cunho erótico-sensual" e 25,2% a músicas do tipo "marcial-solene," os gritos de guerra.

A tese, defendida em agosto de 2010 na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, virou o livro "Música e Humilhação" (Ed. Edgar Blucher), lançado na última semana.

Na obra, a advogada constata que as músicas dentro do ambiente de trabalho muitas vezes não são percebidas como forma de assédio pelos próprios funcionários. No livro, Forster cita "Ursinho Pimpão", da Turma do Balão Mágico, "Na boquinha da garrafa", da Companhia do Pagode, e "Melô do tchan", do É o Tchan, como exemplos de músicas que foram utilizadas em casos de assédio.

"De maneira geral, a música está associada a festa e nem todas as pessoas que praticam [o assédio] têm noção de que ela pode ser ferramenta de assédio", afirma.

A especialista constatou em seu estudo que "a música é associada a dinâmicas e brincadeiras como práticas motivacionais ou como forma de disciplinar o empregado por atrasos ou descumprimento de metas".

Dentre os pontos importantes do estudo, está o fato de os homens representarem 70% dos reclamantes. "Por muito tempo imaginou-se que as mulheres eram as maiores vítimas e talvez até sejam, mas ainda se manifestam menos", afirma.

Leia abaixo trechos da entrevista que Forster concedeu à Folha.

O que você constatou na pesquisa?
Susan Christina Forster - Tirei algumas conclusões. A primeira delas é que a gente encontra essas práticas [músicas dentro das empresas] entre grupos de vendas e em reuniões de treinamentos e normalmente têm um caráter disciplinador. Se a pessoa se atrasa, ela paga mico, ou se a avaliação de cumprimento de metas é ruim, ela faz algum tipo de dança.

Por que as empresas investem nesse tipo de ferramenta?
É uma forma de demonstrar poder e de condicionar [os funcionários] a buscar mais resultados --mesmo a custo de humilhação. As empresas têm a percepção de assédio moral, os sindicatos e o Ministério Público também. Com relação a música não se tem tanto essa percepção porque ela está associada a festa e alegria.

Como é possível diferenciar a música que é utilizada como ferramenta motivacional e aquela que leva ao assédio moral?
Existem duas coisas importantes e uma delas é o contexto. A mesma música você pode usar para se divertir e em outro ambiente ela pode ser constrangedora. E a outra questão é de ordem cultural e familiar: uma determinada música pode ter uma natureza motivacional ou depreciadora. A música traz representações diferentes para grupos diferentes. Quando você descreve que na reunião de avaliação de metas a pessoa tem de se vestir de mulher [para dançar] já traz um contexto depreciativo. A fronteira é tênue.

Esse tipo de assédio vem crescendo ao longo dos anos?
Não fiz esse tipo de análise. Mas comecei a notar que, com as alterações legislativas, você observa que as pessoas se insurgem. É difícil avaliar se houve crescimento ou se houve conscientização.

Qual o caso mais absurdo constatado na sua pesquisa?
Vi bastante coisa que achei absurda. A necessidade de dançar com vestimentas depreciativas é um exemplo. Em cada um desses processos, tentava me colocar naquela situação. É tudo muito absurdo.

O que é preciso para provar denúncias de assédio moral desse tipo?
É uma violência invísivel e essa é uma questão difícil. As pessoas acabam gravando e ainda têm as testemunhas. Mas a demonstração nem sempre é fácil. Alguns processos são longos por conta disso.

Fonte: Folha Uol



.
.
.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais um transplante de órgãos deixou de ser realizado em MT

Imagem de Rafael Caniggia, 27 anos, cujos órgãos foram desperdiçados pelo Estado.
.


Pois é, gente, como está no título desse post, a situação se repetiu novamente.
A família de Rafael Caniggia (Rafael Mayer de Paula, bicampeão matogrossense de motocross em 2008 e 2009) lutou muito pra conseguir doar seus órgãos, mas por falta de competência e interesse por parte do Estado, pelo menos cinco pessoas perderam a chance de recomeçar suas vidas a partir do transplante de que tanto necessitavam.


Talvez, inclusive, mais alguém tenha morrido ou esteja muito próximo disso em função do descaso do Sistema de Saúde matogrossense, sendo que os órgãos estavam disponíveis e até o episódio do acidente, Rafael gozava de excelente saúde.


A única sala de transplantes de MT não está funcionando, sabe-se lá porquê e os órgãos não puderam ser retirados. Até quando esse estado de coisas?


É revoltante, ultrajante essa situação.


Sinto por Rafael e sua família, sinto pelos que perderam a chance de recomeçar suas vidas.


Sinto por esse Estado prostituído e abandonado chamado Mato Grosso.
O corpo de Rafael Caniggia seguiu ontem para Mineiros, em Goiás, para ser cremado.


Uma parte das cinzas será depositada nas pistas de motocross do estado como homenagem de sua família.


.


.


.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Será?

Enviado por Irene Mello.

Quem acorda cedo é mais magro e feliz, diz pesquisa
.
Um levantamento feito com mais de mil homens e mulheres, publicado no jornal Daily Mail, aponta que os que saem da cama mais cedo são mais magros, saudáveis e felizes do que os que gostam de acordar tarde.

O estudo conduzido pela Universidade Roehampton, em Londres, Inglaterra, pesquisou a relação entre hábitos de sono e saúde e descobriu que madrugar diminui os índices de depressão e ansiedade, bem como colabora para o hábito de tomar café da manhã, que também está associado à boa forma.

Entre os pesquisados, 13% acordavam antes das 7h da manhã todos os dias da semana, incluindo sábados e domingos. O total de 6% da amostra disse acordar regularmente antes das 9h, mas estender um pouco mais o sono aos fins de semana.

Segundo o pesquisador Jorge Huber, pessoas que dormem tarde e acordam tarde não são necessariamente menos saudáveis do que os que madrugam, mas as estatísticas apontam benefícios para os que criam o hábito de sair da cama cedo. "Em algumas profissões, há claras vantagens em ser uma pessoa mais noturna, mas há indicações de que dormir tarde colabora para noites mal dormidas", disse ao jornal inglês.
.
Michelle Achkar
.
.
Fonte: Terra
.
.

.
.

Quando formar professores para a escola básica é tarefa 'menor'

Enviado por Elizaine Bagatelli.
Correio Braziliense, 14/09/2011
- Brasília DF

Formação de professores é desvalorizada pelas universidades, avaliam especialistas
Agência Brasil

O ambiente acadêmico ainda considera a formação de professores para a educação básica uma tarefa “menor” o que dificulta a melhoria da qualificação desses profissionais para atuar em sala de aula. Este é o diagnóstico de especialistas, pesquisadores e organizações da sociedade civil reunidas no Congresso Internacional Educação: uma Agenda Urgente.

A formação de professores no Brasil foi tema de discussão em uma das mesas de debates, e há um consenso de que é necessária a revisão dos currículos dos cursos de pedagogia e de licenciaturas. Um dos componente que deve ser fortalecido, na opinião dos debatedores, é o prático. Para os especialistas, o estágio precisa ganhar maior importância e deve ocorrer desde o início da formação do professor.

Uma das principais críticas é que a universidade não prepara o professor para lidar com a realidade da sala de aula, que inclui problemas de aprendizagem e um contexto social que influencia no processo.

“A formação inicial deve estar visceralmente ligada à sala de aula. Ela deve ocorrer em dois lugares: na universidade, onde eu penso, discuto e estudo e naquele lugar que é objetivo maior do professor, a sala de aula”, disse Gisela Wajskop, diretora-geral do Instituto Singularidades. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin Leão, declarou que apesar do estágio ser obrigatório para a obtenção do diploma, em muitas escolas de formação ele não passa de uma “formalidade”. “O estágio é fundamental para conectar o que o aluno aprende na universidade e o mundo real. Ele precisa sair sabendo como são as escolas, quais são as dificuldades concretas que ele vai encontrar e quem é esse jovem que ele vai ensinar e que ele só estuda na psicologia. Mas o estágio precisa ser bem feito, orientado e cobrado”, ressaltou.

Uma das propostas apresentadas para melhorar a formação, é instituir nas licenciaturas e cursos de pedagogia uma espécie de residência, semelhante a que ocorre nos cursos de medicina e que é obrigatória para o exercício profissional.

Leão aponta, entretanto, que a formação do professor não é a única variável que determina a qualidade do ensino. “A universidade que forma o professor da escola pública é o mesmo que forma o da particular. Mas, a segunda tem resultados melhores nas avaliações”, disse. Membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos defende a criação de centros ou institutos de formação nas universidades que sejam separados dos departamentos que hoje oferecem as licenciaturas. “O professor da universidade que está preocupado em dar aula na escola de educação básica é visto no seu departamento como inferior porque não está preocupado em publicar artigos nas revistas de ponta”, declarou.

A desvalorização da carreira e dos cursos de formação têm levado ao fechamento das licenciaturas, conforme observou o vice-presidente da Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Marcelo Lourenço. “Nós estamos pedindo socorro porque os cursos estão fechando por falta de procura”.
.
.
.
.
.
.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Luto: faleceu Rafael 'Caniggia'

Nova Mutum (MT) está em luto pela morte de Rafael Mayer de Paula, o Rafael Caniggia.
Bicampeão de MotoCross, esportista de nível nacional, bom filho, generoso e prestativo, simpatissíssimo e querido por todos, Rafael se acidentou enquanto ensinava bicicross para sua turma de alunos, crianças da cidade que o tinham como ídolo.
Numa queda estúpida, Rafael bateu o rosto, esperou dias por atendimento em UTI e veio a falecer hoje pela manhã aos tenros 27 anos.
Rafa era dessas pessoas que a gente mal conhece e já gosta, tamanho era seu poder de cativar todos a sua volta.
Sorriso fácil, sempre cheio de disposição, era a alegria em forma de gente e a realização de seus pais, muito presentes em sua vida.
Uma perda irreparável para a família, ainda mais porque Rafael era filho único.
Quem puder, ore, reze, peça... por ele e por sua família.
É difícil aceitar essa perda, entender o que aconteceu e sentiremos falta dessa figura iluminada e carismática que encheu de luz todos os lugares por onde andou.
Deus te abençoe, Rafael! Até logo!

.
Aqui, mais informações.
.
.

Cotas...

Tava no Face de uma amiga:

.
.
.
Sem entrar no mérito da questão, nenhum deles precisou de Cotas...

.
.
.

Ser feliz é simples, a gente é que complica...








Fonte: Uol



.



.



.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Um dia após o outro...

Dia de alegria.
Hoje fiquei sabendo do resultado de um edital do qual participei.
Fui contemplada e finalmente poderei publicar minha dissertação de mestrado em forma de livro.
Deus é mais!
Foram tantas idas e vindas, falsas promessas e decepções, mas valeu a pena esperar.
Mais um tempinho e o livro tá aí, circulando.
Dedico este clipe àqueles que torceram o nariz e especialmente aos que se esforçaram para que este momento não acontecesse.
Nada como um dia após o outro!
Vamos cantar, minha gente!
.
.
.
.

O ego e a criança interior


Tenho pesquisado sobre esses dois temas e encontrei este texto que, para mim, foi interessante. Consta no Blog Modéstia a Parte e nele o leitor encontra os links assinalados em azul neste texto.


Para introduzir o nosso artigo de hoje, escolhi um poema de Fernando Pessoa.

A CRIANÇA QUE FUI CHORA NA ESTRADA
A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.

Ah, como hei-de encontrá-lo? Quem errou
A vinda tem a regressão errada.
Já não sei de onde vim nem onde estou.
De o não saber, minha alma está parada.

Se ao menos atingir neste lugar
Um alto monte, de onde possa enfim
O que esqueci, olhando-o, relembrar,

Na ausência, ao menos, saberei de mim,
E, ao ver-me tal qual fui ao longe, achar
Em mim um pouco de quando era assim.

Já abordamos anteriormente temas que falam sobrre a criança interior, aquela que ainda vive dento de nós e que precisa ser tratada com amor e respeito.
As manifestações infantis dos adultos de hoje são as representações das atitudes reprimidas da criança de ontem. Partimos do princípio de que toda criança precisa de amor, é este sentimento nobre que vai nutri-la, preparando-a para ser um adulto como uma boa autoestima, com senso de pertencimento, com assertividade, seguro e consciente de suas escolhas. Mas, na grande maioria dos casos, nós os adultos de hoje não tivemos a oportunidade de receber de nossos pais um amor incondicional, é certo que eles não tinham a menor condição de nos nutrir com este amor entretanto, também é certo que por conta disso crescemos altamente desnutridos. Hoje, muitos ainda passam pela vida sentindo-se injustiçados e sem capacidade de buscar o que é seu por direito. Outros fazem birra quando estão diante de uma frustração por não acreditarem que tem condições de reagir de uma forma mais madura. Alguns vivem de cabeça baixa, não percebem que tem direito à vida e se sujeitam a vários tipos de situações que alimentam sua baixa autoestima. Há ainda os apegados ao sofrimento que cultivam ardorosamente os momentos difíceis, na intenção de encontrar o conforto do “inferno conhecido”. São muitas as características manifestadas por um adulto mal nutrido de amor.

O esforço de posicionar-se como um pitbull determinado para modificar estes padrões que citamos acima, é algo que gasta uma energia imensa e traz pouco ou nenhum resultado. Muitas pessoas sentem-se orgulhosas po conseguirem “domar” determinados impulsos, o que elas não entendem é que se ao invés de “domar” elas atuassem a partir de cada impulso, seu esforço seria menor e seu resultado muito melhor e permanente. Essas pessoas crescem e evoluem para um caminho mais positivo? Certamente, a princípio sim, entretanto não se dão conta de que esse processo seria muito mais valoroso e menos exaustivo se mergulhassem na origem dos seus comportamentos e os trabalhassem com amor.
Sentimentos não devem ser reprimidos, devem ser reconhecidos, aceitos e trabalhados da maneira correta.

ORIGEM
Um dia, quando ainda criança, sentimos vergonha de ser como éramos. Não tão inteligentes, bonitos, educados, harmoniosos e cheios de sucesso como nossos pais gostariam que fôssemos. Ao percebemos que não estávamos a altura de atender às expectativas daqueles que para nós eram como deuses, decidimos mudar e abandonamos nossa criança na beira da estrada, como diz tão belamente Fernando Pessoa. O que acontece é que aquele menininho e aquela menininha ainda estão lá, paradinhos, assustados, com medo e cada vez com uma necessidade maior de amor. Só existe uma pessoa no mundo capaz de resgatá-la, você.
Tratar esta criança com indiferença, com rancor, com repressão ou tentar domá-la só reforçarão seus sentimentos de medo e ansiedade.
No início o medo poderá fazê-la calar-se, mas logo a fome de amor aumentará e ela gritará por você.

Saber que hoje somos os adultos responsáveis pela criança que existe dentro de nós é algo assustador, mas também libertador. Assustador no sentido de ser um trabalho árduo e que algumas vezes vem repleto de dor, porque o caminho que nos leva de volta até a criança está cheio de registros dolorosos que prefirimos deixar para trás, por nos faltar condições e recursos para enfrentá-los, vimos isso muito bem no artigo Porque reagimos assim.

Entrar em contato com cada sentimento doloroso exige de nós muita coragem. É importante lembrarmos que apesar de toda dificuldade, hoje nós somos adultos e estamos mais estruturados, isto nos possibilita transitar por essa “estrada” com segurança.
Saber que somos responsáveis por nossa criança também é libertador porque de uma vez por todas podemos nos abrir mão das vozes autoritárias daqueles que eram responsáveis por nós. Hoje sou eu quem decido de que forma devo agir, sou eu quem faço minhas escolhas, sou eu quem crio minha vida.
Se você alimenta alguma dúvida sobre o poder de autoridade que os seus responsáveis ainda exercem sobre você, faça o teste. Cada vez que planejar fazer algo que vem adiando há tempo, preste atenção nos pensamentos negativos que surgem e desenvolva a percepção de descobrir a sua origem.

INTERIOR
É muito possível que ao ouvir, em seus pensamentos, expressões do tipo “você é um fracasso”, “você nunca vai conseguir”, “isso não vai dar certo de jeito nenhum”, “você não é tão inteligente como fulano”, “se pelo menos você tão bonita quanto sua prima”, você se recorde de sua infância e das repetidas vezes que ouviu ou recebeu como insinuação algumas dessas afirmações.
Libertar-se da voz autoritária de nossos pais e responsáveis é fundamental. Nossos pais merecem carinho e todo respeito, mas nós já crescemos lembra-se?
Apesar de ainda acontecer com frequência, atualmente já se trabalha em função do respeito que se deve à criança, porém há poucos anos atrás era muito comum e até tido como referência de boa educação, manter a criança à margem, tratando-a como inferior.
Expressões como “faça o que falo e não o que faço”, “coloque-se no seu lugar”, “não se meta na conversa”, “criança não tem opinião”, “engole o choro”, “contenha sua raiva”, “você está fazendo sua mãe ficar doente”, e muitas outras eram comuns e deram origem a uma geração insegura, cheia de medos e anseios, deprimida e constantemente insatisfeita.

A criança não podia expressar opiniões nem sentimentos, não tinha o direito de argumentar e por isso ela pensava, em meio a sua inocência, “deve haver algo errado comigo”. Porque para a criança, não importa o que o adulto faça, ela será sempre a errada. Mesmo no caso mais absurdo de abuso sexual, impotente diante de tanta dor, a criança sente-se culpada e responsável pelo que fez. E quando percebe que não é valorizada, que está errada, decide mudar e crescer. O lado que toma essa decisão, ainda que por falta de recursos para reagir de forma diferente, abandona a “criança inadequada” na beira da estrada e segue sozinho, trasformando-se no adulto de hoje.
Tenho certeza de que você é um adulto muito especial, mas não tenho dúvida de que se começar a tratar a sua criança com respeito e amor, ela se integrará a você e então verás o adulto especial transformar-se no adulto fenomenal.

Muita Coragem e Paz para nós!

Imagem:Ética na Infância

.


.
.
.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Quando a vida imita a arte...

Seria trágica se não fosse cômica a semelhança da letra dessa música com algo que vivi recentemente...
Ironias do destino, literalmente...

.
.
.

O que é que a baiana tem?


De 31/08 a 3/09 estive em Salvador a trabalho.
Estava com muita saudade dessa terra boa e foi bom revê-la.
O evento, III Enforsup, promovido pela UFBA teve a presença luxuosa de Cipriano Luckesi, show de bola sua palestra sobre avaliação.
Destaque também para a Profª Katia Lima, da UFPE.
De resto... infelizmente o evento deixou a desejar.
Aliás, já fiz viagens à Bahia melhores do que esta.
Eu e minhas companheiras de trabalho e viagem fomos mal recebidas em alguns locais de comércio (Praça de alimentação do Shopping Piedade, Restaurante Barravento, taxistas em geral), alguns pontos da cidade tinham lixo doméstico espalhado pelas calçadas, trânsito caótico, vários engarrafamentos, calor, a praia de Jardim de Alá que já não tem nem jardim e nem Alá, os pivetes do Elevador Lacerda frequentando e 'trabalhando' nas cabines, quase fui assaltada na porta da Igreja do Bonfim as sete horas da manhã (por sorte o taxista que estava comigo conseguiu evitar o pior), demora nos atendimentos (esperei pacientemente uma hora e meia por um sanduíche)...
enfim, Salvador já me recebeu melhor outras vezes, nesta, deixou a desejar.
Como pontos positivos fica o atendimento excepcional de Lua, atendente da Tam no aeroporto, super prestativa, simpática, cativante.
Também de alguns taxistas do Hotel Marazul, na Barra.
Ah, esse hotel, conseguimos por uma bagatela devido a ser baixa temporada e o pessoal do evento ter fechado um precinho camarada com eles. O atendimento não foi cinco estrelas, mas tudo bem, na próxima a concorrência se alegra.
Não consigo entender a paixão de muitas pessoas pelo falecido Toninho Malvadeza, a ponto de manterem retratos por todo lado no comércio, propagandas na tv com homenagens, discursos apaixonados, enfim, falta muito a este país pra se chamar de evoluído porque elevar Antonio Carlos Magalhães à categoria de herói baiano, é demais. Algo absolutamente desprovido de qualquer nexo. Infelizmente cada povo tem o governante que merece ( e aqui em Cuiabá tbm não é mto diferente, fazer o quê...)
Mas Salvador nos deixa com a clara sensação de que não há preparo suficiente para receber a Copa. Assim como Cuiabá. Como disse um dos taxistas, podíamos passar sem esta vergonha perante o mundo. O jeito é respirar fundo e deixar rolar, a desgraça tá feita, tem gente desviando dinheiro, o ministério público não dá conta de tanta demanda, enfim, isso é Brasil, minha gente. Fica o gosto estranho da decepção.
Nem tudo foi chato, logo na chegada ao aeroporto vimos Carlinhos Brown hiper descontraído, recebendo os fãs com todo carinho e atenção.

Lançamento do CD de Carlinhos Brown - Diminuto/ Adobró from Iris de Oliveira on Vimeo.


.
.
.