A vida não é rosa, às vezes tá mais prá cinza profundo.
Me sinto uma idiota completa algumas vezes.
Cumprir regras, prazos, moldes, horários, convenções, exigências...prá quê?
Você rala um tempão, abre mão de coisas importantes,
procura ser decente, honesta o mais que pode e num záz!,
vem um Zé Ninguém e se dá bem.
Faz a todos de palhaço e parece que ninguém vê nada.
Será que tô ficando louca?
Vendo coisas onde não existem?
Ficou todo mundo cego, é isso?
Tô me sentindo roubada.
Um vazio estranho, uma batida descompassada no peito,
um estado de espírito esquisito, alheado, fora de sintonia.
Parece que meus pés não estão no chão.
Que eu não estou aqui.
Meu espírito saiu pra almoço e não se sabe se volta hoje.
Como é que algumas pessoas, se é que se pode considerar que sejam gente, conseguem dissimular tanto cinismo... meu Deus!
Fraudar despudoradamente e acharem que tudo está bem...
Não sou a mais honesta das criaturas, mas peraí... há limites. (Ou não?)
Será que é assim?
Será que eu é que tô errada?
Será que eu é que tomei as decisões erradas, sempre?
Onde me levaram meus 'princípios'?
Valeu a pena ter vergonha na cara?
Hoje, (só por hoje, deixa eu reclamar que dessa vez tô mesmo precisando) chego à conclusão que não.
Só por hoje acredito que o mundo é dos espertos.
Que eles são maioria e que já dominaram o mundo.
Idiotas como eu, merecem ser passados para trás.
Vou pensar mil vezes de hoje em diante, antes de estender a mão a quem quer que seja.
Parar de dar espetáculo de palhaça de graça no circo dos outros.
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Desabafo logo após o impacto
terça-feira, 25 de outubro de 2011
só sivê na grobu...
Estava no site da Globo.com.
A forma pode até estar correta, mas deixa o sentido truncado.
A manchete deveria ter sido reescrita.
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A forma pode até estar correta, mas deixa o sentido truncado.
A manchete deveria ter sido reescrita.
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
O que é o amor?
Não importam as definições.
Ame, simplesmente...
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Semana Mundial dos Animais
Enviado por Irene Cristina.
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Magdalena Léa homenageia os animais.
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"MIMOSA"
Um jornal noticiou:
"Perdeu-se uma cadelinha.
É branca, toda branquinha,
Com uma fita cor-de-rosa.
É bem mansinha e atende
Pelo nome de "Mimosa".
"Gratifica-se" - dizia -
"Com generosa quantia
A quem entregar"... e dava
O endereço afinal.
O homem larga o jornal
E se põe a comentar:
- "Não há dúvida, é você,
Pois isso logo se vê:
Branquinha, de fita rosa ...
Então, seu nome é Mimosa?
Assenta bem pra você!"
E afagando a cachorrinha,
que no seu colo se aninha:
- "Ora essa, é muito boa!
Deixaram você à toa
E depois vêm com a cantiga?
Mas isso não, minha amiga,
Não vou entregar é nada,
O castigo é merecido.
Se fosse bem vigiada,
Você não tinha fugido.
E quem foi que a socorreu
Quando andava aí perdida?
Portanto você nasceu
Foi nesse dia, querida!
Triste, suja, enlameada,
Faminta, correndo à toa,
Podendo ser esmagada
Aos pés de qualquer pessoa...
E eu salvei-a do perigo!
Não lhe dei comida, abrigo
E tudo, de coração?
Pois dizem que é generosa
A tal gratificação!
Mas isso a mim não me tenta,
Jogo o dinheiro na venta
De quem me tirar você,
Pois o seu dono sou eu.
O antigo dono seu...
Bem, há de se consolar!
Pegue a gratificação
E corra, e compre outro cão,
Que cães não hão de faltar,
Com você eu é que fico!
Capaz de ele ser bem rico,
E ter de tudo na vida,
Uma família querida.
Mas eu sozinho, solteiro...
E do "metal" nem o cheiro!
Escuta aqui, ó tetéia,
Posso ser um vagabundo,
Mas não há ouro no mundo
Que mude aqui minha idéia.
Mas toda vez lá saía
A notícia no jornal:
O outro não desistia
De encontrar o animal.
E cada dia aumentava
O prêmio pela Mimosa.
Cem mil reais andava,
Oferta bem generosa!
O homenzinho então lia,
A cachorrinha afagando
E bem alto, comentando:
- "És uma jóia!" - E ria.
"Que prêmio por seu sumiço!
Deixe porém que eu lhe diga:
Você, você, minha amiga,
Vale bem mais que isso!"
Como entendesse, Mimosa
Abana a cauda vaidosa.
Os dias se sucediam,
E sempre o preço subiam
Pela cachorra perdida.
E o homem punha-se a rir:
- "A coisa está divertida!
"Fazia já quinze dias
Que a cadelinha fugida
Vivia uma outra vida.
Não faltando à condição
De seu sexo volúvel,
Espera ali, no portão,
Novo dono e pressurosa
Salta lambendo-lhe a mão.
E ele ri satisfeito
Aconchegando-a ao peito
Com carinho e com ternura,
Começa então a leitura.
Mas súbito empalidece
Hoje ele não escarnece
Treme na mão o jornal...
Dessa vez o homem não riu
Pegou Mimosa e saiu
Foi entregá-la afinal.
É que não fala em dinheiro
A notícia nesse dia,
Apenas isto dizia:
"Pede-se à alma bondosa,
Que encontrou a Mimosa,
Que a entregue por piedade.
Sua dona é pequenina,
Tem seis anos a menina,
E adoeceu de saudade."
.
Magdalena Léa
Livro: "A Criança Recita"
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Magdalena Léa homenageia os animais.
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"MIMOSA"
Um jornal noticiou:
"Perdeu-se uma cadelinha.
É branca, toda branquinha,
Com uma fita cor-de-rosa.
É bem mansinha e atende
Pelo nome de "Mimosa".
"Gratifica-se" - dizia -
"Com generosa quantia
A quem entregar"... e dava
O endereço afinal.
O homem larga o jornal
E se põe a comentar:
- "Não há dúvida, é você,
Pois isso logo se vê:
Branquinha, de fita rosa ...
Então, seu nome é Mimosa?
Assenta bem pra você!"
E afagando a cachorrinha,
que no seu colo se aninha:
- "Ora essa, é muito boa!
Deixaram você à toa
E depois vêm com a cantiga?
Mas isso não, minha amiga,
Não vou entregar é nada,
O castigo é merecido.
Se fosse bem vigiada,
Você não tinha fugido.
E quem foi que a socorreu
Quando andava aí perdida?
Portanto você nasceu
Foi nesse dia, querida!
Triste, suja, enlameada,
Faminta, correndo à toa,
Podendo ser esmagada
Aos pés de qualquer pessoa...
E eu salvei-a do perigo!
Não lhe dei comida, abrigo
E tudo, de coração?
Pois dizem que é generosa
A tal gratificação!
Mas isso a mim não me tenta,
Jogo o dinheiro na venta
De quem me tirar você,
Pois o seu dono sou eu.
O antigo dono seu...
Bem, há de se consolar!
Pegue a gratificação
E corra, e compre outro cão,
Que cães não hão de faltar,
Com você eu é que fico!
Capaz de ele ser bem rico,
E ter de tudo na vida,
Uma família querida.
Mas eu sozinho, solteiro...
E do "metal" nem o cheiro!
Escuta aqui, ó tetéia,
Posso ser um vagabundo,
Mas não há ouro no mundo
Que mude aqui minha idéia.
Mas toda vez lá saía
A notícia no jornal:
O outro não desistia
De encontrar o animal.
E cada dia aumentava
O prêmio pela Mimosa.
Cem mil reais andava,
Oferta bem generosa!
O homenzinho então lia,
A cachorrinha afagando
E bem alto, comentando:
- "És uma jóia!" - E ria.
"Que prêmio por seu sumiço!
Deixe porém que eu lhe diga:
Você, você, minha amiga,
Vale bem mais que isso!"
Como entendesse, Mimosa
Abana a cauda vaidosa.
Os dias se sucediam,
E sempre o preço subiam
Pela cachorra perdida.
E o homem punha-se a rir:
- "A coisa está divertida!
"Fazia já quinze dias
Que a cadelinha fugida
Vivia uma outra vida.
Não faltando à condição
De seu sexo volúvel,
Espera ali, no portão,
Novo dono e pressurosa
Salta lambendo-lhe a mão.
E ele ri satisfeito
Aconchegando-a ao peito
Com carinho e com ternura,
Começa então a leitura.
Mas súbito empalidece
Hoje ele não escarnece
Treme na mão o jornal...
Dessa vez o homem não riu
Pegou Mimosa e saiu
Foi entregá-la afinal.
É que não fala em dinheiro
A notícia nesse dia,
Apenas isto dizia:
"Pede-se à alma bondosa,
Que encontrou a Mimosa,
Que a entregue por piedade.
Sua dona é pequenina,
Tem seis anos a menina,
E adoeceu de saudade."
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Magdalena Léa
Livro: "A Criança Recita"
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Até que enfim alguém com bom senso
Metroviários pedem fim de quadro 'Metrô Zorra Brasil'
05/10/2011 - 01h20
DE SÃO PAULO
O sucesso da transexual Valéria (Rodrigo Sant'Anna) e de Janete (Thalita Carauta) no "Zorra Total", da Globo, pode estar com os dias contatos. A Secretaria de Assuntos da Mulher do Sindicato dos Metroviários de São Paulo deve formalizar hoje, na Globo, uma carta em que exige que a emissora retire do ar o quadro "Metrô Zorra Brasil". O órgão afirma que a atração é um incentivo ao assédio sexual, já que mostra no final dos seus episódios um homem encostando e abusando de Janete. "O que é piada no programa acontece todos os dias com milhares de mulheres em nosso país", reforça o sindicato. Procurada pela coluna, a Globo disse que o quadro busca entreter e não incitar comportamentos, muito menos a violência contra a mulher, e que se orgulha de ter sempre defendido os direitos femininos.
.
Fonte da notícia: Folha UOL
.
Tem gente que não tem talento para fazer humor sem desrespeitar as pessoas de modo geral.
É o caso de alguns imbecis travestidos de humoristas stand up.
Aliás, é bom que se diga, a falta de ética atravessa gerações.
Se prestarmos atenção, Chico Anísio, Costinha, Ari Toledo, José de Vasconcelos, Tom Cavalcante, João Kleber já faziam a alegria de quem gosta de arte em putrefação à décadas, se é que podemos classificar isso de arte...
É possível sim manter a ética e fazer humor e penso que temos de lutar por isso também.
Não é preciso necessariamente ofender quem quer que seja ou incitar comportamentos violentos sob o pretexto de fazer rir.
As pessoas têm que aprender isso nem que seja respondendo perante a justiça.
Melhor que não fosse, mas se a única maneira que a mídia entende é atacando pelo bolso, paciência.
Mau profissional é mau profissional em qualquer situação e esses têm que ser banidos do meio artístico e até da sociedade.
Quem discrimina negros, gordos, deficientes, gagos, albinos, pobres, estrangeiros, gays, idosos, etc, merece cadeia e não audiência.
Há uma sutil diferença entre o humor inteligente e mau gosto ou grotesco.
Fazer humor é uma arte e como tal, é ofício de poucos.
Não dá pra chamar qualquer um de humorista como a televisão vem fazendo há tempos.
Tá na hora de se discutir a ética também no entretenimento.
.
.
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Thiago Carmona faz um trabalho interessante, espero que continue assim.
É possível rir, sem ofender ninguém e ainda fazer pensar.
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05/10/2011 - 01h20
DE SÃO PAULO
O sucesso da transexual Valéria (Rodrigo Sant'Anna) e de Janete (Thalita Carauta) no "Zorra Total", da Globo, pode estar com os dias contatos. A Secretaria de Assuntos da Mulher do Sindicato dos Metroviários de São Paulo deve formalizar hoje, na Globo, uma carta em que exige que a emissora retire do ar o quadro "Metrô Zorra Brasil". O órgão afirma que a atração é um incentivo ao assédio sexual, já que mostra no final dos seus episódios um homem encostando e abusando de Janete. "O que é piada no programa acontece todos os dias com milhares de mulheres em nosso país", reforça o sindicato. Procurada pela coluna, a Globo disse que o quadro busca entreter e não incitar comportamentos, muito menos a violência contra a mulher, e que se orgulha de ter sempre defendido os direitos femininos.
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Fonte da notícia: Folha UOL
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Tem gente que não tem talento para fazer humor sem desrespeitar as pessoas de modo geral.
É o caso de alguns imbecis travestidos de humoristas stand up.
Aliás, é bom que se diga, a falta de ética atravessa gerações.
Se prestarmos atenção, Chico Anísio, Costinha, Ari Toledo, José de Vasconcelos, Tom Cavalcante, João Kleber já faziam a alegria de quem gosta de arte em putrefação à décadas, se é que podemos classificar isso de arte...
É possível sim manter a ética e fazer humor e penso que temos de lutar por isso também.
Não é preciso necessariamente ofender quem quer que seja ou incitar comportamentos violentos sob o pretexto de fazer rir.
As pessoas têm que aprender isso nem que seja respondendo perante a justiça.
Melhor que não fosse, mas se a única maneira que a mídia entende é atacando pelo bolso, paciência.
Mau profissional é mau profissional em qualquer situação e esses têm que ser banidos do meio artístico e até da sociedade.
Quem discrimina negros, gordos, deficientes, gagos, albinos, pobres, estrangeiros, gays, idosos, etc, merece cadeia e não audiência.
Há uma sutil diferença entre o humor inteligente e mau gosto ou grotesco.
Fazer humor é uma arte e como tal, é ofício de poucos.
Não dá pra chamar qualquer um de humorista como a televisão vem fazendo há tempos.
Tá na hora de se discutir a ética também no entretenimento.
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Thiago Carmona faz um trabalho interessante, espero que continue assim.
É possível rir, sem ofender ninguém e ainda fazer pensar.
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É soda, meu...
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E a indústria ainda alega que mantém um 'rigoroso controle de qualidade'...
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É soda... literalmente.
Cadê a Anvisa nessa hora?
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